Comecemos esta questão pelo artigo do pastor Calvin Gardner:
O CORDEIRO DE DEUS
“Ele foi oprimido e afligido, mas não abriu a sua boca; como um cordeiro foi levado ao matadouro, e como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, assim ele não abriu a sua boca.” (Is 53:7), “29No dia seguinte João viu a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo. 36E, vendo passar a Jesus, disse: Eis aqui o Cordeiro de Deus.” (Jo 1:29,36), “e olhei, e eis que estava o Cordeiro sobre o monte Sião, e com ele cento e quarenta e quatro mil, que em suas testas tinham escrito o nome de seu Pai.” (Ap 14:1).
Assim que o pecado entrou no mundo, foi necessária a morte de um inocente que agradasse a Deus em favor ao verdadeiro culpado. Para cobrir a nudez que o pecado evidenciou em Adão e Eva o SENHOR Deus fez túnicas de peles, e os vestiu. Assim Deus ensinou a necessidade da morte de um inocente para cobrir um culpado (Gn 3:21). O primeiro sacrifício com animal relatado na Bíblia foi o que Abel fez oferecendo dos primogênitos das suas ovelhas. O SENHOR atentou para o sacrifício do animal em contraste ao sacrifício de Cain que ofertava frutos da terra… Se qualquer culpado espera ser aceito pelo eterno e santo Deus, têm que ser através do sacrifício do inocente pelo culpado. Essa é maneira que o justo Juiz ordenou…
O significado do sacrifício de um animal em muito nos ensina doutrinas básicas e sérias sobre Deus e da salvação por Cristo. Podemos entender que a morte é necessária para pagar o pecado (Ez 18:20; Rm 6:23); o inocente pagará pelo culpado e Deus pode, pela maneira que Ele estipulou, ser agradado. Entendemos também que é necessária obediência perfeita para que Deus aceite o sacrifício dado (ver o exemplo de Caim, Gn 4:2-4; Hb 11:4, e de Cristo, Fp 2:8). Qualquer animal para o sacrifício não serve. Até mesmo o tipo, a idade e sexo do animal foram determinados por Deus. A maneira como o sacrifício deve ser feito e oferecido também foi estipulado por Deus. O sacrifício da páscoa dá um exemplo bem claro para este estudo…
Quando João clamou, “Eis aqui o Cordeiro de Deus”, todos os tipos e símbolos tinham que ser cumpridos em Cristo. Durante a vida de Cristo, e especialmente na sua morte, a profecia de Isaías foi cumprida (Is 53:7; Mt 26:61-63; I Pd 2:22,23). Jesus era o sacrifício dado por Deus (Jo 3:16; Is 28:16; 42:1; I Pd 2:4). Cristo era do tipo certo, pois era “de Deus” tomado entre o povo (Jo 1:11, “o que era seu”; Mt 26:45, “Filho do homem”) e guardado à parte até que foi “chegada a hora” certa (Jo 17:1). Cristo era o sacrifício de Deus sem mácula (II Co 5:21; Hb 4:15; I Pd 2:22) e precioso diante de Deus (I Pd 1:19) como foi precioso o cordeiro de um ano. Assim como a páscoa foi sacrificada à tarde, Jesus também foi crucificado à tarde (Mt 27:46; Mc 12:34; Lc 23:44; Jo 19:14) e a aspersão do seu sangue é o sinal que Deus respeita (Hb 9:14; 12:24). Quem tem o sangue de Cristo em seu coração nunca verá a morte, mas já passou da morte para a vida (Jo 5:24; II Ts 1:10; I Jo 1:7). A morte de Cristo é acompanhada pela tristeza e o sofrimento da mesma maneira que a carne da páscoa era assada no fogo e comida com ervas amargas (Mt 26:37-44, “começou a entristecer-se e a angustiar-se muito”; II Co 7:10, “a tristeza segundo Deus opera arrependimento para a salvação”). Assim como nenhuma parte da carne da páscoa deveria ficar para depois, nada do corpo de Cristo foi deixado na cruz ou no sepulcro além da hora prevista, pois ressuscitou no terceiro dia (Mt 28:1-6, “Ele não está aqui”) exatamente como foi profetizado (Mt 16:21). Os que “comem” de Cristo pela fé (Jo 6:55,63; Rm 1:17, “o justo viverá da fé”) comem se preparando para peregrinar (Rm 6:4, para andar “em novidade de vida”; I Pd 2:11,12) honestamente entre os gentios até o “dia da visitação” de igual modo os Israelitas comiam a páscoa vestidos para viajar naquela mesma hora. Também há uma certa pressa para que o pecador seja salvo, não deixando para outra hora a salvação que é tão necessária (At 17:30; Hb 3:7-11). O crente é um peregrino, mas a vinda de Cristo é iminente, pode acontecer logo, com pressa trilhe o seu destino olhando para Jesus que logo virá (Hb 12:1,2; I Ts 5:2; II Pd 3:10).
Cristo é o “Cordeiro de Deus”, a “nossa páscoa” (I Co 5:7) em todas as maneiras. É proveitoso observarmos que Cristo cumpriu completamente todos os tipos e símbolos do sacrifício da páscoa sendo feito sacrifício por nós na sua própria pessoa (I Pd 2:24). Não foi a igreja o sacrifício, nem as suas ordenanças. Não foi obra de obediência por algum homem qualquer que é o sacrifício suficiente por nossos pecados. Tenha a plena certeza de estar confiando somente em Cristo para a salvação completa dos seus pecados, pois somente Cristo agrada a Deus (Jo 12:28; Is 53:11). Cristo é o Justo pelos injustos e leva para Deus os que estão nEle (I Pd 3;18). Cristo é o “Cordeiro de Deus”. Pela fé, Ele também é o seu cordeiro?
Autor: Pr Calvin Gardner
Fonte: http://www.palavraprudente.com.br/estudos/calvin_d/miscelania/cap31.html
A resposta para a pergunta é não, especialmente pelas condições propaladas pelo pastor Gardner, mesmo o sacrifício tinha de ter procedimento correto para ser realizado, pela pessoa apropriada e com o fim apropriado, logo exclui sacrifícios humanos: “e da tua descendência não darás nenhum para fazer passar pelo fogo perante Moloque; e não profanarás o nome de teu Deus. Eu sou o SENHOR.” (Lv 18:21), “também dirás aos filhos de Israel: Qualquer que, dos filhos de Israel, ou dos estrangeiros que peregrinam em Israel, der da sua descendência a Moloque, certamente morrerá; o povo da terra o apedrejará.” (Lv 20:2), “entre ti não se achará quem faça passar pelo fogo a seu filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem agoureiro, nem feiticeiro;” (Dt 18:10), então vejamos algumas referências:
a) “e disse: Toma agora o teu filho, o teu único filho, Isaque, a quem amas, e vai-te à terra de Moriá, e oferece-o ali em holocausto sobre uma das montanhas, que eu te direi.” (Gn 22:2), este foi o único que Deus pediu, porém Ele jamais quis que Isaque fosse sacrificado, esta era uma prova para Abraão: “e aconteceu depois destas coisas, que provou Deus a Abraão, e disse-lhe: Abraão! E ele disse: Eis-me aqui.” (Gn 22:1), sobre o assunto provação ler Deus tenta ao homem? Basta ler a continuação do capítulo: “11Mas o anjo do SENHOR lhe bradou desde os céus, e disse: Abraão, Abraão! E ele disse: Eis-me aqui. 12Então disse: Não estendas a tua mão sobre o moço, e não lhe faças nada; porquanto agora sei que temes a Deus, e não me negaste o teu filho, o teu único filho.” (Gn 22:11,12).
b) “As tuas primícias, e os teus licores não retardarás; o primogênito de teus filhos me darás.” (Ex 22:29), se refere a consagração, basta ver como era o mandamento quanto aos filhos primogênitos: “3E Moisés disse ao povo: Lembrai-vos deste mesmo dia, em que saístes do Egito, da casa da servidão; pois com mão forte o SENHOR vos tirou daqui; portanto não comereis pão levedado. 13Porém, todo o primogênito da jumenta resgatarás com um cordeiro; e se o não resgatares, cortar-lhe-ás a cabeça; mas todo o primogênito do homem, entre teus filhos, resgatarás. 14E quando teu filho te perguntar no futuro, dizendo: Que é isto? Dir-lhe-ás: O SENHOR nos tirou com mão forte do Egito, da casa da servidão. 15Porque sucedeu que, endurecendo-se Faraó, para não nos deixar ir, o SENHOR matou todos os primogênitos na terra do Egito, desde o primogênito do homem até o primogênito dos animais; por isso eu sacrifico ao SENHOR todos os primogênitos, sendo machos; porém a todo o primogênito de meus filhos eu resgato. 16E será isso por sinal sobre tua mão, e por frontais entre os teus olhos; porque o SENHOR, com mão forte, nos tirou do Egito.” (Ex 13:3,13-16).
c) “28Todavia, nenhuma coisa consagrada, que alguém consagrar ao SENHOR de tudo o que tem, de homem, ou de animal, ou do campo da sua possessão, se venderá nem resgatará; toda a coisa consagrada será santíssima ao SENHOR. 29Toda a coisa consagrada que for consagrada do homem, não será resgatada; certamente morrerá.” (Lv 27:28,29), observe que este não é um comando para realizar sacrifícios humanos, mas um austero regulamento sobre as coisas dedicadas ao Senhor, o homem dedicado não seria sacrificado, mas permaneceria até a morte do Senhor, vide o exemplo de Samuel.
D) “25Falou mais o SENHOR a Moisés, dizendo: 26Faze a soma da presa que foi tomada, de homens e de animais, tu e Eleazar, o sacerdote, e os cabeças das casas dos pais da congregação, 27E divide a presa em duas metades, entre os que se armaram para a peleja, e saíram à guerra, e toda a congregação. 28Então para o SENHOR tomarás o tributo dos homens de guerra, que saíram a esta peleja, de cada quinhentos uma alma, dos homens, e dos bois, e dos jumentos e das ovelhas. 29Da sua metade o tomareis, e o dareis ao sacerdote Eleazar, para a oferta alçada do SENHOR.” (Nm 31:25-29). Obviamente ninguém foi sacrificado e isso deflui da leitura do texto:
“30Mas, da metade dos filhos de Israel, tomarás um de cada cinqüenta, um dos homens, dos bois, dos jumentos, e das ovelhas, e de todos os animais; e os darás aos levitas que têm cuidado da guarda do tabernáculo do SENHOR. 47Desta metade dos filhos de Israel, Moisés tomou um de cada cinqüenta, de homens e de animais, e os deu aos levitas, que tinham cuidado da guarda do tabernáculo do SENHOR, como o SENHOR ordenara a Moisés. 50Por isso trouxemos uma oferta ao SENHOR, cada um o que achou, objetos de ouro, cadeias, ou manilhas, anéis, arrecadas, e colares, para fazer expiação pelas nossas almas perante o SENHOR. 51Assim Moisés e Eleazar, o sacerdote, receberam deles o ouro, sendo todos os objetos bem trabalhados. 52E foi todo o ouro da oferta alçada, que ofereceram ao SENHOR, dezesseis mil e setecentos e cinqüenta siclos, dos chefes de mil e dos chefes de cem 53(Pois cada um dos homens de guerra, tinha tomado presa para si). 54Receberam, pois, Moisés e Eleazar, o sacerdote, o ouro dos chefes de mil e dos chefes de cem, e o levaram à tenda da congregação, por memorial para os filhos de Israel perante o SENHOR.” (Nm 31:30,47,50-54) e o verso 23 diz: “toda a coisa que pode resistir ao fogo, fareis passar pelo fogo, para que fique limpa, todavia se purificará com a água da purificação; mas tudo que não pode resistir ao fogo, fareis passar pela água.” (Nm 31:23), restou claro que não houve nenhum sacrifício humano.
E) “30E Jefté fez um voto ao SENHOR, e disse: Se totalmente deres os filhos de Amom na minha mão, 31Aquilo que, saindo da porta de minha casa, me vier ao encontro, voltando eu dos filhos de Amom em paz, isso será do SENHOR, e o oferecerei em holocausto. 34Vindo, pois, Jefté a Mizpá, à sua casa, eis que a sua filha lhe saiu ao encontro com adufes e com danças; e era ela a única filha; não tinha ele outro filho nem filha. 35E aconteceu que, quando a viu, rasgou as suas vestes, e disse: Ah! filha minha, muito me abateste, e estás entre os que me turbam! Porque eu abri a minha boca ao SENHOR, e não tornarei atrás. 36E ela lhe disse: Meu pai, tu deste a palavra ao SENHOR, faze de mim conforme o que prometeste; pois o SENHOR te vingou dos teus inimigos, os filhos de Amom. 37Disse mais a seu pai: Concede-me isto: Deixa-me por dois meses que vá, e desça pelos montes, e chore a minha virgindade, eu e as minhas companheiras. 38E disse ele: Vai. E deixou-a ir por dois meses; então foi ela com as suas companheiras, e chorou a sua virgindade pelos montes. 39E sucedeu que, ao fim de dois meses, tornou ela para seu pai, o qual cumpriu nela o seu voto que tinha feito; e ela não conheceu homem; e daí veio o costume de Israel, 40Que as filhas de Israel iam de ano em ano lamentar, por quatro dias, a filha de Jefté, o gileadita.” (Jz 11:30,31,34-40).
Há quem defenda que Jefté consagrou sua filha, de modo que ela ficou vinculada ao culto a Deus ficando virgem como, por exemplo: “fez também a pia de cobre com a sua base de cobre, dos espelhos das mulheres que se reuniam, para servir à porta da tenda da congregação.” (Ex 38:8), “era, porém, Eli já muito velho, e ouvia tudo quanto seus filhos faziam a todo o Israel, e de como se deitavam com as mulheres que em bandos se ajuntavam à porta da tenda da congregação.” (I Sm 2:22), acrescentam a este argumento que: 1. Deus proibiu na Lei o sacrifício humano (versos acima). 2. Jefté disse que ofereceria em “holocausto”, mas o primeiro que saiu foi uma pessoa, então o equivalente seria a consagração, 3. Havia outros casos de consagração dos filhos, 4. A ênfase quanto à virgindade da filha faz entender que houve mesmo a devoção.
Outros entendem corretamente que realmente Jefté matou a filha dele, ocorre que em momento algum a Bíblia aprovou a atitude de Jefté, alguém perguntaria, por qual motivo Deus não o impediu? Simples, Deus permite que muitas coisas erradas sejam feitas, a lista é grande divórcio, e tantas e tantas práticas (I Sm 8:7,18,19; 10:19; 12:19; Sl 106:14,15; Os 13:11; At 13:21), porém, obviamente, cada um sempre foi e será responsável perante Deus pelos seus atos: “e vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante de Deus, e abriram-se os livros; e abriu-se outro livro, que é o da vida. E os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras.” (Ap 20:12), “e, eis que cedo venho, e o meu galardão está comigo, para dar a cada um segundo a sua obra.” (Ap 22:12). Então harmonizando, Jefté errou ao fazer este voto precipitado, esta é a lição maior que se abstrai desta passagem, o efeito deste voto foi drástico, pois ficou sem a filha, porém registre-se, a Bíblia jamais disse que Deus aceitou a morte da filha dele como sacrifício, sobretudo ante ao regramento para sacrifícios e tal prática não preenche nada, absolutamente nada do estabelecido por Deus.
e) “1E houve nos dias de Davi uma fome de três anos consecutivos; e Davi consultou ao SENHOR, e o SENHOR lhe disse: É por causa de Saul e da sua casa sanguinária, porque matou os gibeonitas. 8Mas tomou o rei os dois filhos de Rispa, filha da Aiá, que tinha tido de Saul, a Armoni e a Mefibosete; como também os cinco filhos da irmã de Mical, filha de Saul, que tivera de Adriel, filho de Barzilai, meolatita, 9E os entregou na mão dos gibeonitas, os quais os enforcaram no monte, perante o SENHOR; e caíram estes sete juntamente; e foram mortos nos dias da sega, nos dias primeiros, no princípio da sega das cevadas. 14Enterraram os ossos de Saul, e de Jônatas seu filho na terra de Benjamim, em Zela, na sepultura de seu pai Quis, e fizeram tudo o que o rei ordenara; e depois disto Deus se aplacou com a terra.” (II Sm 21:1,8,9,14). Os primeiros versos esclarecem bem, os israelitas tinham um acordo com os gibeonitas: “e Josué fez paz com eles, e fez um acordo com eles, que lhes daria a vida; e os príncipes da congregação lhes prestaram.” (Js 9:15), este acordo estava sendo descumprido, por isso, a fome assolava a terra, e quando voltou a ser cumprido tudo foi resolvido, não houve nenhum sacrifício, apenas a aplicação da justiça, punindo os infratores do tratado.
F) por fim a profecia e o cumprimento dela, a predição: “e ele clamou contra o altar por ordem do SENHOR, e disse: Altar, altar! Assim diz o SENHOR: Eis que um filho nascerá à casa de Davi, cujo nome será Josias, o qual sacrificará sobre ti os sacerdotes dos altos que sobre ti queimam incenso, e ossos de homens se queimarão sobre ti.” (I Rs 13:2) e o cumprimento: “15E também o altar que estava em Betel, e o alto que fez Jeroboão, filho de Nebate, com que tinha feito Israel pecar, esse altar derrubou juntamente com o alto; queimando o alto, em pó o esmiuçou, e queimou o ídolo do bosque. 16E, virando-se Josias, viu as sepulturas que estavam ali no monte; e mandou tirar os ossos das sepulturas, e os queimou sobre aquele altar, e assim o profanou, conforme a palavra do SENHOR, que profetizara o homem de Deus, quando anunciou estas palavras. 20E sacrificou todos os sacerdotes dos altos, que havia ali, sobre os altares, e queimou ossos humanos sobre eles; depois voltou a Jerusalém.” (II Rs 23:15,16,20).
Começando a explanar este acontecimento, primeiro jamais poderia ser sacrifício humano, por tudo o que já foi dito, mas neste caso, em específico, ainda há outro complicador, o altar mencionado sequer era para o culto do SENHOR, observe: “28Assim o rei tomou conselho, e fez dois bezerros de ouro; e lhes disse: Muito trabalho vos será o subir a Jerusalém; vês aqui teus deuses, ó Israel, que te fizeram subir da terra do Egito. 29E pôs um em Betel, e colocou o outro em Dã. 30E este feito se tornou em pecado; pois que o povo ia até Dã para adorar o bezerro. 31Também fez casa nos altos; e constituiu sacerdotes dos mais baixos do povo, que não eram dos filhos de Levi. 32E fez Jeroboão uma festa no oitavo mês, no dia décimo quinto do mês, como a festa que se fazia em Judá, e sacrificou no altar; semelhantemente fez em Betel, sacrificando aos bezerros que fizera; também em Betel estabeleceu sacerdotes dos altos que fizera. 33E sacrificou no altar que fizera em Betel, no dia décimo quinto do oitavo mês, que ele tinha imaginado no seu coração; assim fez a festa aos filhos de Israel, e sacrificou no altar, queimando incenso.” (I Rs 12:28-33).
Por segundo, só o exercício irregular do ofício sacerdotal já era passível da morte por imposição legal (Nm 1:51; 3:10,38; 16:35,40; 18:3; I Sm 6:19; II Sm 6:7; II Cr 26:16-21), portanto o ofício é privativo (Ef 2:19; Hb 8:4; 10:19-22), o objetivo do rei era profanar aquele altar e, para tanto, nele matou aqueles sacerdotes, reitero que não era sacrifício para Deus, pois era um altar feito para o culto dos baalins, e o rei Josias estava purificando o país daqueles cultos e fazendo com que Israel voltasse ao culto ao SENHOR. Findando Deus não requer nem aceita sacrifícios humanos, pois jamais se conformará com o ordenado por Ele, o que traria justa causa para a morte do sacrificante, pois começa matando alguém, além de descumprir o modo do sacrifício, logo a pena seria a morte e, por fim, o sacrificante seria totalmente impostor, pois a razão dos sacrifícios era apontar a Cristo, o Cordeiro de Deus morto para com o sangue dEle salvar todos os que nEle crer.