Quem nomeou Berseba?

Como conciliar as seguintes referências: “31Por isso se chamou aquele lugar Berseba, porquanto ambos juraram ali. 32Assim fizeram aliança em Berseba. Depois se levantou Abimeleque e Ficol, príncipe do seu exército, e tornaram-se para a terra dos filisteus.” (Gn 21:31,32), “28E eles disseram: Havemos visto, na verdade, que o SENHOR é contigo, por isso dissemos: Haja agora juramento entre nós, entre nós e ti; e façamos aliança contigo. 33E chamou-o Seba; por isso é o nome daquela cidade Berseba até o dia de hoje.” (Gn 26:28,33)? É importante a leitura do capítulo 26, especialmente dos versículos abaixo:

“12E semeou Isaque naquela mesma terra, e colheu naquele mesmo ano cem medidas, porque o SENHOR o abençoava. 13E engrandeceu-se o homem, e ia enriquecendo-se, até que se tornou mui poderoso. 14E tinha possessão de ovelhas, e possessão de vacas, e muita gente de serviço, de maneira que os filisteus o invejavam. 15E todos os poços, que os servos de seu pai tinham cavado nos dias de seu pai Abraão, os filisteus entulharam e encheram de terra. 16Disse também Abimeleque a Isaque: Aparta-te de nós; porque muito mais poderoso te tens feito do que nós. 17Então Isaque partiu dali e fez o seu acampamento no vale de Gerar, e habitou lá. 18E tornou Isaque e cavou os poços de água que cavaram nos dias de Abraão seu pai, e que os filisteus entulharam depois da morte de Abraão, e chamou-os pelos nomes que os chamara seu pai. 23Depois subiu dali a Berseba. 24E apareceu-lhe o SENHOR naquela mesma noite, e disse: Eu sou o Deus de Abraão teu pai; não temas, porque eu sou contigo, e abençoar-te-ei, e multiplicarei a tua descendência por amor de Abraão meu servo. 25Então edificou ali um altar, e invocou o nome do SENHOR, e armou ali a sua tenda; e os servos de Isaque cavaram ali um poço. 26E Abimeleque veio a ele de Gerar, com Auzate seu amigo, e Ficol, príncipe do seu exército. 27E disse-lhes Isaque: Por que viestes a mim, pois que vós me odiais e me repelistes de vós? 28E eles disseram: Havemos visto, na verdade, que o SENHOR é contigo, por isso dissemos: Haja agora juramento entre nós, entre nós e ti; e façamos aliança contigo. 29Que não nos faças mal, como nós te não temos tocado, e como te fizemos somente bem, e te deixamos ir em paz. Agora tu és o bendito do SENHOR. 30Então lhes fez um banquete, e comeram e beberam; 31E levantaram-se de madrugada e juraram um ao outro; depois os despediu Isaque, e despediram-se dele em paz. 32E aconteceu, naquele mesmo dia, que vieram os servos de Isaque, e anunciaram-lhe acerca do negócio do poço, que tinham cavado; e disseram-lhe: Temos achado água. 33E chamou-o Seba; por isso é o nome daquela cidade Berseba até o dia de hoje.” (Gn 26:12-18,22-33).

Por partes, a nomeação de Berseba se deu no tempo de Abraão, isto é, em Gn 21, se o leitor se atentar é escrito no impessoal “31Por isso se chamou aquele lugar Berseba”, o que pode ser que ambos, Abraão e Abimeleque puseram este nome, que significa poço dos sete ou poço do juramento, a referência a sete deve às sete cordeiras, que Abraão separou na ocasião, pois bem, décadas após acontece todo o narrado no capítulo 26, o verso 15: “e todos os poços, que os servos de seu pai tinham cavado nos dias de seu pai Abraão, os filisteus entulharam e encheram de terra.”, o verso 18 então esclarece tudo: “e tornou Isaque e cavou os poços de água que cavaram nos dias de Abraão seu pai, e que os filisteus entulharam depois da morte de Abraão, e chamou-os pelos nomes que os chamara seu pai.”. Deus apareceu novamente a Isaque renovando a aliança, logo em seguida, os servos de Isaque cavam um novo poço que foi nominado de Seba, ou seja, juramento, este nome se deve ao acordo que ele acabara de fazer com Abimeleque e mais que isso, ante ao acordo primeiro feito pelo pai dele Abraão.

Por qual razão o nome Seba e Berseba foram reprisados? Simples, pela leitura, primeiro, pois os filisteus entulharam os poços e expulsaram a Isaque, é flagrantemente presumível que eles chamassem o poço e cidade de outros nomes, justamente pela raiva contra Isaque e Abraão, segundo, porque Isaque intentava rememorar o que seu pai fizera, observe, ele desentulhou os poços e os chamou pelos mesmos nomes que Abraão tinha feito, isso se deu também para restar clara a continuação e identificação do filho com o pai, face à aliança deles (Abraão e Isaque) com Deus; compreendendo isso se entende o porquê da expressão do verso 33 “por isso é o nome daquela cidade Berseba até o dia de hoje”, é que Isaque poderia por novos nomes, já que normalmente quando havia um fato marcante no local, se trocava o nome, mas preferiu mantê-los, como se dizendo, do mesmo jeito que meu pai confiou em Deus eu também confio! Por esse motivo, desde então, e por longos e longos anos, os israelitas também não mudaram o nome, justamente ante a identificação deles com Abraão.

Published in: on 9 de dezembro de 2012 at 1:40  Deixe um comentário  

É certo ou errado jurar?

“24E disse Abraão: Eu jurarei. 31Por isso se chamou aquele lugar Berseba, porquanto ambos juraram ali.” (Gn 21:24,31), “34Eu, porém, vos digo que de maneira nenhuma jureis; nem pelo céu, porque é o trono de Deus; 35Nem pela terra, porque é o escabelo de seus pés; nem por Jerusalém, porque é a cidade do grande Rei; 36Nem jurarás pela tua cabeça, porque não podes tornar um cabelo branco ou preto. 37Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; Não, não; porque o que passa disto é de procedência maligna.” (Mt 5:34-37). Aqui cito o comentário de William Hendriksen em Mt 5:33-37, no livro Comentário do Novo Testamento, Mateus, Volume 1, William Hendriksen, Pgs 432 a 436, Editora Cultura Cristã., onde aborda bem e esclarece o assunto:

Novamente aqui, como anteriormente, o que fora dito pelos homens de outrora não estava certo. Era um bom resumo da letra da lei concernente ao juramento (Lv 19:12; Nm 30:2; e cf. Dt 23:21). Pelas palavras de Jesus, contudo, é bastante óbvio que os antigos, e assim também os escribas e fariseus dos dias de Jesus, tenham se equivocado na ênfase. Como é claro do contexto em cada caso, a ênfase divinamente pretendida era a seguinte (note-se o itálico):

“Nem jurareis falso pelo meu nome (Lv 19:12). “Quando um homem fizer voto ao Senhor, ou fizer juramento… não violará a sua palavra” (Nm 30:2). “Quando fizeres algum voto ao Senhor, teu Deus, não tardarás em cumpri-lo“ (Dt 23:21). Ou, usando a fraseologia dos intérpretes: “Você não quebrará o seu juramento, mas guardará os votos que tem feito ao Senhor.”. Em cada caso a ênfase está posta na veracidade: uma pessoa deve ser veraz ao solenizar sua promessa com um juramento.

Sua intenção deve ser sincera. Também deve ser fiel no cumprimento do voto, ou seja, deve cumprir sua promessa. Ainda em conexão com as promessas que Deus mesmo confirmou com um juramento, é a veracidade que é enfatizada: “o SENHOR jurou com verdade a Davi, e não se apartará dela: Do fruto do teu ventre porei sobre o teu trono.” (Sl 132:11). E em conexão com “as duas coisas imutáveis” (a promessa e o juramento), das quais os crentes extraem forte ânimo (Hb 6:18), a ênfase é que “é impossível que Deus minta”. Ora, essa ênfase na veracidade “no coração” ou “no íntimo”, a ausência de “falsidade e engano” (Sl 15:2; 51:6; 24:4, respectivamente), está bem distribuída nos escritos do Antigo Testamento. Além das referências já apresentadas do Pentateuco e dos Salmos, ver também Pv 8:7; 12:19; Jr 5:3; Os 4:1; Zc 8:16; Ml 2:6; e cf. Mq 6:8.

Pelas palavras de Jesus em Mt 5.34-36, é evidente que os tradicionalistas tinham desprezado a ênfase, de modo que as passagens do Pentateuco agora eram lidas assim: “Nem jurarão falso pelo meu nome” (Lc 19:12). “Quando um homem fizer voto ao Senhor, ou fizer juramento… não violará a sua palavra” (Nm 30:2). “Quando fizeres algum voto ao Senhor, teu Deus, não tardarás em cumpri-lo” (Dt 23:21). Sumário: “Você não quebrará o seu juramento, mas guardará os votos que tem feito ao Senhor.”.

Em outras palavras, no pensamento dos escribas e fariseus e seus precursores, um voto jurado “ao Senhor” devia ser guardado; ao contrário, um voto em relação ao qual não se mencionava expressamente o nome do Senhor era considerado de somenos importância. Não era necessário cumpri-lo tão conscienciosamente. E assim na conversação diária os juramentos começaram a multiplicar-se, “pelo céu”, “pela terra” e “por Jerusalém”, e, de acordo com 23:16 e 18, ainda “pelo templo” e “pelo altar”. Com o fim de impressionar, uma pessoa podia pronunciar um juramento desses “exagerando” e fazendo enormes promessas. Se a afirmação feita era mentira e se a promessa fora feita sem a intenção de cumpri-la, isso não era tão ruim assim, contanto que não fosse jurado em nome do Senhor.

Jesus proíbe essa hipocrisia. Ele mostra que as distinções minuciosas e sutis por meio das quais os rabinos classificavam os juramentos como os que eram absolutamente obrigatórios, os que não eram tão obrigatórios e os que de forma alguma comprometiam, ou, seja qual for sua classificação, estavam completamente destituídos de razão. Ele lhes afirma que um juramento “pelo céu” deve ser veraz e deve ser cumprido, porque o céu não é o trono de Deus? O homem que pronuncia tal juramento está invocando a Deus. Da mesma forma o juramento “pela terra”; porque, não é a terra o escabelo dos pés de Deus? (Is 66:1).

Igualmente o juramento “por Jerusalém”; ela não era a cidade do grande Rei? (Sl 48:3). Em outras palavras, quando os juramentos são pronunciados em apelo a qualquer desses objetos, na verdade estavam sendo tão obrigatórios como se o nome de Deus fosse invocado expressamente em conexão com eles. Ainda havia aqueles que juravam “pela sua cabeça”, o que significava: “Que eu perca a minha cabeça — ou seja, que eu perca a minha vida — se o que estou dizendo não for a verdade ou se eu não cumprir minha promessa.” Contudo, Jesus indica que ninguém pode mudar a cor intrínseca de seus cabelos. É Deus, tão-somente ele, quem determina se em dado momento um cabelo fica branco ou preto. Visto que esta é a realidade, o juramento pela cabeça de alguém é ainda jurar por Deus, e é tão obrigatório como qualquer outro tipo de juramento.

A real solução do problema está no coração. A verdade deve reinar de forma suprema no coração. Por isso, na conversação diária com o nosso próximo, devemos evitar totalmente os juramentos. Pelo contrário, a pessoa deve tornar-se tão verdadeira, tão plenamente confiável, que suas palavras sejam acreditadas. Quando o crente deseja afirmar algo, que simplesmente diga: “sim!” E quando deseja negar algo, que simplesmente diga: “não!” Qualquer coisa que seja “mais forte” que isso é de origem maligna. E característica de certos indivíduos que são conscientes de que sua reputação em relação à veracidade não goza de boa fama, que quanto mais mentem mais afirmarão que o que dizem é “a pura verdade”. Têm o costume de entremear suas conversações com juramentos. Jesus diz que essa conduta perjura é oriunda “do maligno”, o criador de falsidades (Gn 3:1,4; Jó 1:9-11; Mt 4:6,10,11; Jo 8:44; At 5:3; e II Ts 2:9-11.29.

Isso significa que quando Jesus declara: “De modo algum jureis”, ele proíbe até mesmo os juramentos que são feitos nos tribunais? Ensina ele que em toda esfera das relações humanas não há qualquer lugar para a invocação solene do nome de Deus para substanciar uma importante afirmação ou promessa? De forma alguma! Tal ponto de vista seria contrário ao ensino da Escritura. Foi com um juramento que Abraão confirmou suas promessas ao rei de Sodoma e a Abimeleque (Gn 14:22-24; 21:23,24). Abraão igualmente exigiu que seu servo jurasse (Gn 24:3,9). O juramento é igualmente mencionado em conexão com Isaque (Gn 26:31), Jacó (Gn 31:53; cf. 28:20-22), José (Gn 47:31; 50:5), com “os príncipes da congregação” (Js 9:15) e com os filhos de Israel (Jz 21:5). Ver também Rt 1:16-18; II Sm 15:21; I Rs 18:10; e II Cr 15:14,15.

Com respeito aos próprios juramentos de Deus, às referências já mencionadas  podem acrescentar-se Gn 22:16; 26:3; Sl 89:3,49; 110:4; Jr 11:5; e Lc 1:73. Finalmente, foi sob juramento que Jesus declarou ser ele mesmo o Filho de Deus (Mt 26:63,64). Neste mundo de desonestidade e logro, o juramento é necessário para imprimir solenidade e garantia de confiabilidade a uma afirmação ou promessa importante. Não há nada em Mt 5:33-37, nem em qualquer outro lugar nas Escrituras, que proíba isso. Hb 6:16 confirma essa prática sem qualquer palavra de crítica negativa. O que temos em Mt 5:33-37 (cf. Tg 5:12) é a condenação do juramento improcedente, profano, desnecessário e, com freqüência, hipócrita, usado para impressionar e para condimentar a conversação diária. Contra esse mal Jesus recomenda a veracidade singela, tanto de pensamento como de palavras e atos.

Published in: on 8 de dezembro de 2012 at 19:33  Deixe um comentário  

Ló mentiu sobre a virgindade de suas filhas?

Esta é uma colocação interessante, Jó mentiu sobre a virgindade de suas filhas? Pois ele disse: “eis aqui, duas filhas tenho, que ainda não conheceram homens; fora vo-las trarei, e fareis delas como bom for aos vossos olhos; somente nada façais a estes homens, porque por isso vieram à sombra do meu telhado.” (Gn 19:8), ocorre que adiante está escrito: “então saiu Ló, e falou a seus genros, aos que haviam de tomar as suas filhas, e disse: Levantai-vos, saí deste lugar, porque o SENHOR há de destruir a cidade. Foi tido porém por zombador aos olhos de seus genros.” (Gn 19:14). A lógica diz, ora se as filhas dele eram virgens, como ele poderia ter genros? Porém a resposta passa por um pequeno conhecimento cultural, o casamento em Israel mormente tinha duas fases, a primeira era o noivado, que era desposamento, este noivado é muito mais rígido que o noivado da cultura ocidental, pois era quase um casamento, e só na segunda fase, normalmente após um ano, é os noivos coabitavam.

Por exemplo, veja situação similar com Maria, “18Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: Que estando Maria, sua mãe, desposada com José, antes de se ajuntarem, achou-se ter concebido do Espírito Santo. 19Então José, seu marido, como era justo, e a não queria infamar, intentou deixá-la secretamente. 20E, projetando ele isto, eis que em sonho lhe apareceu um anjo do Senhor, dizendo: José, filho de Davi, não temas receber a Maria, tua mulher, porque o que nela está gerado é do Espírito Santo; 21E dará à luz um filho e chamarás o seu nome JESUS; porque ele salvará o seu povo dos seus pecados. 22Tudo isto aconteceu para que se cumprisse o que foi dito da parte do Senhor, pelo profeta, que diz; 23Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, E chamá-lo-ão pelo nome de EMANUEL, Que traduzido é: Deus conosco. 24E José, despertando do sono, fez como o anjo do Senhor lhe ordenara, e recebeu a sua mulher; 25E não a conheceu até que deu à luz seu filho, o primogênito; e pôs-lhe por nome JESUS.” (Mt 1:18-25).

Como visto, mesmo sem haver a coabitação já se chamava marido, mulher, assim, não há nenhum problema de Ló ter genros sendo suas filhas virgens, isso é corroborado pela frase no mesmo verso “aos que haviam de tomar as suas filhas”, portanto ainda não haviam tomado.

Há outros que defendem que ele tinha outras duas filhas e estas que eram casadas, inclusive se apoiam no verso 15: “e ao amanhecer os anjos apertaram com Ló, dizendo: Levanta-te, toma tua mulher e tuas duas filhas que aqui estão, para que não pereças na injustiça desta cidade.”, observe “tuas duas filhas que aqui estão”, sendo que estas duas já tinham o coração totalmente tomado pelas práticas de Sodoma. Seja uma ou outra resposta, fato é que não há contradição.

Published in: on 7 de dezembro de 2012 at 22:53  Deixe um comentário  

Qual era o pecado de Sodoma e Gomorra?

A questão é simples, o pecado terrível deles era homossexualismo ou falta de hospitalidade? Eu cito excerto de meu livro Lições para a família:

3.5.5. Homossexualismo

Gn 1:27; Lv 18:22,25; 20:13; Dt 22:5; I Rs 14:24; Jo 8:32,36; Rm 1:24-27; I Co 6:9,10; II Co 5:17; I Tm 1:15.

“9Sabendo isto, que a lei não é feita para o justo, mas para os injustos e obstinados, para os ímpios e pecadores, para os profanos e irreligiosos, para os parricidas e matricidas, para os homicidas, 10Para os devassos, para os sodomitas, para os roubadores de homens, para os mentirosos, para os perjuros, e para o que for contrário à sã doutrina,” (I Tm 1:9,10).

Este tópico trata do homossexualismo tanto feminino quanto o masculino; uma coisa que tem sido dita é que o homossexualismo é condição, isto é, a pessoa nasceu assim, outra argumentação é que o homossexual vive assim por causa de possessão demoníaca, outros já defendem a prática homossexual com a seguinte lógica que o Senhor Jesus nunca condenou nenhum homossexual, outros vão ainda mais além utilizam a própria Bíblia para dizer que suas práticas são permitidas aos olhos de Deus, alguns desses usam a palavra sodomia para dar-lhe outro significado, mudando o significado de sodomita, fazendo com que o pecado dos sodomitas tenha sido o da falta de hospitalidade, obviamente como um meio de justificação, tentando mudar o entendimento de algo que é claro e cristalino na Palavra de Deus, e ainda outros, mais ousados, sustentam que Davi era o “parceiro” de Jônatas, com quem vivia um caso amoroso.

Por óbvio a Bíblia desconhece todos os argumentos propostos, o ensinamento bíblico é justamente oposto ao que muitos querem e, em casos, assim a posição que o cristão deve tomar é óbvia: “porém, respondendo Pedro e os apóstolos, disseram: Mais importa obedecer a Deus do que aos homens.” (Act 5:29), isso porque no confronto das duas verdades a humana e a divina: “de maneira nenhuma; sempre seja Deus verdadeiro, e todo o homem mentiroso; como está escrito: Para que sejas justificado em tuas palavras, E venças quando fores julgado.” (Rm 3:4), portanto seja sempre Deus verdadeiro e o homem mentiroso, o homem só é justificado (verdadeiro) se seguir a verdade de Deus. Esta obra não se aterá em escrever um longo compêndio neste tópico, apenas escrever sobre os principais relatos e argumentos.

A prática homossexual é totalmente equivocada, abominável, Deus fez um homem e uma mulher, Deus é sábio se aprouvesse a Ele fazer dois homens ou duas mulheres Ele teria feito, mas não foi assim, o próprio Senhor Jesus volta ao princípio para demonstrar qual a vontade de Deus para o homem, foi criado um casal e Deus o uniu de modo vitalício, só isso já deveria ser o suficiente para cessar qualquer embate, mas infelizmente não é o que ocorre; Deus foi claro ao criar dois sexos, o masculino e o feminino, não existe um terceiro sexo, e isso descaracteriza a idéia de condição, pois ninguém foi criado homossexual, quem é homossexual o é por opção, ou seja, por ação, isto é, por fazer, em outras palavras, se ele deixar a prática do homossexualismo ele deixará de ser homossexual.

O primeiro relato desta prática está em Gn 19:1-12, em Sodoma, os versos mostram o relato dos moradores da cidade querendo (“yâda‛”) conhecer os hóspedes de Ló, que eram anjos disfarçados, o que fica evidente que os moradores não queriam se deitar com os anjos, por serem anjos, e sim com qualquer um homem, o verbo conhecer aqui, por óbvio, significa conhecer sexualmente, o próprio relato deixa isso claro, pois Ló pediu que os moradores não fizessem mal a eles e, para protegê-los, disse: “eis aqui, duas filhas tenho, que ainda não conheceram homens; fora vo-las trarei, e fareis delas como bom for aos vossos olhos; somente nada façais a estes homens, porque por isso vieram à sombra do meu telhado.” (Gn 19:8), por todo o pecado sexual Deus decretou a sentença e fez fogo e enxofre cair do céu sobre os impenitentes: “24Então o SENHOR fez chover enxofre e fogo, do SENHOR desde os céus, sobre Sodoma e Gomorra; 25E destruiu aquelas cidades e toda aquela campina, e todos os moradores daquelas cidades, e o que nascia da terra.” (Gn 19:24,25)

Alguns não se conformam com a posição bíblica e dizem que o problema da cidade foi a falta de hospitalidade e fazem de tudo para que sua tese prospere, por exemplo, citam Ez 16:49: “eis que esta foi a iniqüidade de Sodoma, tua irmã: Soberba, fartura de pão, e abundância de ociosidade teve ela e suas filhas; mas nunca fortaleceu a mão do pobre e do necessitado.”, é curioso que eles simplesmente ignoram o contexto e o relato do verso seguinte: “e se ensoberbeceram, e fizeram abominações diante de mim; portanto, vendo eu isto as tirei dali. (Ez 16:50), o tipo das abominações cometidas foi: “com homem não te deitarás, como se fosse mulher; abominação é;” (Lv 18:22), a leitura disso fica ainda mais clara comparando com a própria Bíblia: “assim como Sodoma e Gomorra, e as cidades circunvizinhas, que, havendo-se entregue à fornicação como aqueles, e ido após outra carne, foram postas por exemplo, sofrendo a pena do fogo eterno.” (Jd 1:7). A partir de então Sodoma e Gomorra são tidas na Bíblia como cidades símbolos do pecado, como sendo as que cometeram pecados tão horríveis que Deus interveio com fogo e enxofre e tal pecado é o homossexual; a expressão: “ido após outra carne” é curiosa, o homem deveria ir procurar mulher, que é o natural, mas eles preferiram ser antinaturais e foram atrás de outras carnes, ou seja, pessoas do mesmo sexo.

Ainda sobre Sodoma o próprio verso, utilizado para dizer que o mal foi falta de hospitalidade, é contra o defensor da tese porque os versos, em Ez 16:49,50, apenas retratam o processo, que está explicado em Rm 1:18-32, o processo foi soberba, que equivale a orgulho, altivez, a Bíblia diz que: “o coração do homem se exalta antes de ser abatido e diante da honra vai a humildade.” (Pv 18:12), pois: “porquanto qualquer que a si mesmo se exaltar será humilhado, e aquele que a si mesmo se humilhar será exaltado.” (Lc 14:11), Quem exalta é o Senhor: “humilhai-vos perante o Senhor, e ele vos exaltará.” (Tg 4:10), Deus irá contra os exaltados: “porque eis que aquele dia vem ardendo como fornalha; todos os soberbos, e todos os que cometem impiedade, serão como a palha; e o dia que está para vir os abrasará, diz o SENHOR dos Exércitos, de sorte que lhes não deixará nem raiz nem ramo.” (Ml 4:1).

Fartura de pão, a terra era fértil, por isso Ló quis ir para lá (Gn 13:10,11), mas o povo era ócio, e certamente, já que eram orgulhosos, pensavam que tudo o que eles tinham eram por suas próprias capacidades, e também, pelo ritmo de suas vidas, eram incapazes de ajudar ao próximo, se diziam sábios: “dizendo-se sábios, tornaram-se loucos.” (Rm 1:22), daí qual o próximo passo foi: “26Por isso Deus os abandonou às paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural, no contrário à natureza. 27E, semelhantemente, também os homens, deixando o uso natural da mulher, se inflamaram em sua sensualidade uns para com os outros, homens com homens, cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a recompensa que convinha ao seu erro.” (Rm 1:26,27).

É dito o porquê Deus deixa uma pessoa chegar a tal estado, como dos moradores de Sodoma, eles viraram as costas para Deus fazendo-se sábios que chegam a tal estado deplorável, as mulheres deixando o seu estado de mãe para conhecer outras mulheres, os homens de igual forma: “e, como eles não se importaram de ter conhecimento de Deus, assim Deus os entregou a um sentimento perverso, para fazerem coisas que não convêm;” (Rm 1:28), os adjetivos não terminaram: “31Néscios, infiéis nos contratos, sem afeição natural, irreconciliáveis, sem misericórdia; 32Os quais, conhecendo o juízo de Deus (que são dignos de morte os que tais coisas praticam), não somente as fazem, mas também consentem aos que as fazem.” (Rm 1:31,32).

Percebe-se que tantos os praticantes como os “simpatizantes” são de igual forma relacionados no versículo 32, é de notar também o termo sem afeição natural (cf 3.4.3.6. Planejamento familiar), como um abismo chama outro abismo: “um abismo chama outro abismo, ao ruído das tuas catadupas; todas as tuas ondas e as tuas vagas têm passado sobre mim.” (Sl 42:7) e a pessoa não quer sair de seu pecado o Senhor permite que ela se afunde cada vez mais, que sua moralidade baixe tanto a ponto de pecar de tal sorte, cada vez pior. É importante analisar uma palavra, ela tem muito a dizer sobre este tema, é o verbo se inflamaram, ele traduz o grego “ekkaiō”, é curioso, a Palavra diz que eles se inflamaram, não foi o natural, quem vive na prática não tem o prazer, o verbo “ekkaiō”, inflamar, queimar, ele aqui designa a paixão lascívia, forçada, contra o natural.

Quem vive nesta prática é considerado injusto e não herdará o reino dos céus, em contraste com os cristãos, que são lavados e abandonaram seus pecados (I Co 6:11): “9Não sabeis que os injustos não hão de herdar o reino de Deus? 10Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus.” (I Co 6:9,10).

Isso porque é pecado e é um pecado que quem se acha mais sábio que Deus, de quem não quer engrandecê-lO, por isso a Bíblia exaustivamente condena tal prática: “quando também um homem se deitar com outro homem, como com mulher, ambos fizeram abominação; certamente morrerão; o seu sangue será sobre eles.” (Lv 20:13), durante a vigência da lei a pena seria a capital. A aceitação de tal prática pela sociedade não quer dizer que é aceita por Deus, já era de se esperar que professos crentes mudassem a pregação bíblica, e isso nesta área também, está escrito: “17Mas vós, amados, lembrai-vos das palavras que vos foram preditas pelos apóstolos de nosso Senhor Jesus Cristo; 18Os quais vos diziam que nos últimos tempos haveria escarnecedores que andariam segundo as suas ímpias concupiscências. 19Estes são os que a si mesmos se separam, sensuais, que não têm o Espírito.” (Jd 1:17-19).

Eles querem simplesmente mudar a graça de Deus em dissoluções, a pergunta sobre viver no pecado é respondida: “1QUE diremos pois? Permaneceremos no pecado, para que a graça abunde? 2De modo nenhum. Nós, que estamos mortos para o pecado, como viveremos ainda nele?” (Rm 6:1-2), por fim vale a pena falar que o termo dissolução traduz a palavra “aselgeia”, infelizmente o destino deles será lamentável: “ondas impetuosas do mar, que escumam as suas mesmas abominações; estrelas errantes, para os quais está eternamente reservada a negrura das trevas.” (Jd 1:13).

De volta ao relato de Sodoma, diz a Bíblia que: “e feriram de cegueira os homens que estavam à porta da casa, desde o menor até ao maior, de maneira que se cansaram para achar a porta.” (Gn 19:11), os sodomitas foram cegos e não acharam a porta, curiosamente a porta estava no mesmo lugar, eles simplesmente não a localizaram, não foi dito que foi mudada a porta de lugar, hoje uma Porta infinitamente mais excelente está aberta, esperando que o pecador passe por Ela, esta porta, que dá acesso a Deus, não poderia ser outra senão o Senhor Jesus: “eu sou a porta; se alguém entrar por mim, salvar-se-á, e entrará, e sairá, e achará pastagens.” (Jo 10:9), invés de tentar modificar a Bíblia, inserindo nela a vontade humana, o que é uma falsificação: “antes, rejeitamos as coisas que por vergonha se ocultam, não andando com astúcia nem falsificando a palavra de Deus; e assim nos recomendamos à consciência de todo o homem, na presença de Deus, pela manifestação da verdade.” (II Co 4:2), “porque nós não somos, como muitos, falsificadores da palavra de Deus, antes falamos de Cristo com sinceridade, como de Deus na presença de Deus.” (II Co 2:17), o certo é mudar de rumo, em outras palavras, se converter e deixar definitivamente tal pecado, afim de que a venda do pecado seja removida: “nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus.” (II Co 4:4).

A cegueira relatada é a cegueira do pecado, induzida pelo inimigo, mas Deus pode removê-la, pois uma vez que os olhos são verdadeiramente abertos, e Deus é Quem pode fazê-lo: “abre tu os meus olhos, para que veja as maravilhas da tua lei.” (Sl 119:18), com os olhos abertos o homem só vê uma Pessoa, Cristo: “e, erguendo eles os olhos, ninguém viram senão unicamente a Jesus.” (Mt 17:8) e Ele é a Verdade que liberta: “e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.” (Jo 8:32), e é uma libertação plena: “se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres.” (Jo 8:36), daí o liberto tem um novo nascimento, este procedimento é o mesmo para todos os pecados, e inclui o da homossexualidade.

Published in: on 6 de dezembro de 2012 at 22:46  Deixe um comentário  

Quem destruiu Sodoma e Gomorra?

Os anjos: “1E vieram os dois anjos a Sodoma à tarde, e estava Ló assentado à porta de Sodoma; e vendo-os Ló, levantou-se ao seu encontro e inclinou-se com o rosto à terra; 13Porque nós vamos destruir este lugar, porque o seu clamor tem aumentado diante da face do SENHOR, e o SENHOR nos enviou a destruí-lo.” (Gn 19:1,13) ou Deus: “então o SENHOR fez chover enxofre e fogo, do SENHOR desde os céus, sobre Sodoma e Gomorra;” (Gn 19:24)? A resposta é simples, Ló, ao falar aos genros entendeu que Deus destruiria a cidade: “então saiu Ló, e falou a seus genros, aos que haviam de tomar as suas filhas, e disse: Levantai-vos, saí deste lugar, porque o SENHOR há de destruir a cidade. Foi tido porém por zombador aos olhos de seus genros.” (Gn 19:14). Esta é a famosa regra da delegação, se uma pessoa comprar um terreno e contratar um engenheiro para fazer o projeto e o pedreiro para executá-lo, os três podem falar que fez a casa, quem pagou, quem projetou e quem efetivamente realizou, e isso é efetivamente perceptível e comum em nossa linguagem.

Published in: on 5 de dezembro de 2012 at 22:44  Deixe um comentário  

Quem julgará?

Esta pergunta é a seguinte, a Bíblia diz que o julgamento será de Deus, de Cristo, dos discípulos e das pessoas espirituais, afinal, quem irá julgar? A resposta passa pelo momento e o objeto de julgamento, então perceber-se-á que isso passa longe de ser contradição, vejamos:

Deus: “longe de ti que faças tal coisa, que mates o justo com o ímpio; que o justo seja como o ímpio, longe de ti. Não faria justiça o Juiz de toda a terra?” (Gn 18:25), “e bem sabemos que o juízo de Deus é segundo a verdade sobre os que tais coisas fazem.” (Rm 2:2), “prova clara do justo juízo de Deus, para que sejais havidos por dignos do reino de Deus, pelo qual também padeceis;” (II Ts 1:5), “e os céus anunciarão a sua justiça; pois Deus mesmo é o Juiz. (Selá.)” (Sl 50:6), “à universal assembléia e igreja dos primogênitos, que estão inscritos nos céus, e a Deus, o juiz de todos, e aos espíritos dos justos aperfeiçoados;” (Hb 12:23), “e, se invocais por Pai aquele que, sem acepção de pessoas, julga segundo a obra de cada um, andai em temor, durante o tempo da vossa peregrinação,” (I Pd 1:17), “e vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante de Deus, e abriram-se os livros; e abriu-se outro livro, que é o da vida. E os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras.” (Ap 20:12).

O Senhor Jesus: “e também o Pai a ninguém julga, mas deu ao Filho todo o juízo;” (Jo 5:22), “porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem, ou mal.” (II Co 5:10), “mas tu, por que julgas teu irmão? Ou tu, também, por que desprezas teu irmão? Pois todos havemos de comparecer ante o tribunal de Cristo.” (Rm 14:10), “31E quando o Filho do homem vier em sua glória, e todos os santos anjos com ele, então se assentará no trono da sua glória; 32E todas as nações serão reunidas diante dele, e apartará uns dos outros, como o pastor aparta dos bodes as ovelhas;” (Mt 25:31,32), “e disse-lhe Jesus: Eu vim a este mundo para juízo, a fim de que os que não vêem vejam, e os que vêem sejam cegos.” (Jo 9:39).

Os discípulos: “e Jesus disse-lhes: Em verdade vos digo que vós, que me seguistes, quando, na regeneração, o Filho do homem se assentar no trono da sua glória, também vos assentareis sobre doze tronos, para julgar as doze tribos de Israel.” (Mt 19:28), “para que comais e bebais à minha mesa no meu reino, e vos assenteis sobre tronos, julgando as doze tribos de Israel.” (Lc 22:30), “não sabeis vós que os santos hão de julgar o mundo? Ora, se o mundo deve ser julgado por vós, sois porventura indignos de julgar as coisas mínimas.” (I Co 6:2), “14E destes profetizou também Enoque, o sétimo depois de Adão, dizendo: Eis que é vindo o Senhor com milhares de seus santos; 15Para fazer juízo contra todos e condenar dentre eles todos os ímpios, por todas as suas obras de impiedade, que impiamente cometeram, e por todas as duras palavras que ímpios pecadores disseram contra ele.” (Jd 1:14,15). O espiritual: “mas o que é espiritual discerne bem tudo, e ele de ninguém é discernido.” (I Co 2:15).

Creio que se lido os capítulos 34 e 35 do curso de escatologia do pastor Gardner se resolve esta questão, vejamos parte do capítulo 34:

Lição 34

O Julgamento – Parte I

Texto para a Leitura: Ex 18.4-17

Texto para a Memorização: Rm 5.12, “Portanto, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram.”

Julgamento na Bíblia – O que Significa “julgamento”?

O Pastor Davis W. Huckabee observa que existem várias palavras gregas traduzidas para a palavra ‘julgamento’. Apenas duas dessas são destacadas como mais importantes para o nosso estudo. Krisis (#2920, Strong’s, 47 vezes): uma separação seguida por uma decisão. Krima (#2917, Strong’s, 28 vezes): a ação resultante (condenação, julgamento, juízo) do verbo Krino (#2919, Strong’s, 98 vezes): julgar. Existe um julgamento, ou seja, uma separação que será seguida por uma decisão judicial, que acontece imediatamente quando qualquer um morre. Essa separação é para um destino eterno que corresponda à condição do coração do homem na hora da morte. Estes versículos referem-se a este tipo de julgamento: Ec 12.7, “E o pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu.”; Hb 9.27, “E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disso o juízo”. Jesus ensinou que a condição do coração do homem na hora da morte determina o seu destino (Lc 16:19-25). Os salvos por Cristo vão para aquele lugar reservado para o povo de Deus e todos os outros se encontram imediatamente nos tormentos do inferno (hades). Aqui ficam até o julgamento (decisão divina) final, ou seja, do Trono Branco.

O Julgamento Divino – A Sua Natureza

Num julgamento não há apenas uma determinação da culpa do transgressor, mas a justiça é declarada, ou seja, a punição devida é declarada. O homem em geral já entende que é culpado (Rm 2.14-16; 5.12; Hb 10.26-27). Deus é ciente disso também (Hb 4.13; Jo 3.19). O julgamento divino tem o que os julgamentos entre homens não têm, ou seja, a “manifestação do juízo de Deus” (Rm. 2.5). Para os pecadores não arrependidos o julgamento divino manifestará a indignação justa de Deus contra o pecado. Na ocasião do julgamento divino Deus também revelará a punição devida para cada transgressão.

O julgamento dos salvos manifestará o prazer divino pela justiça imputada por Cristo e determinará o galardão por cada obediência, II Co 5.10, “Porque todos devemos comparecer ante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem, ou mal.”. Você sente culpado pelo seu pecado? Cristo padeceu uma vez pelos pecados, o Justo pelos injustos para levar os que se arrependem e creem nEle pela fé a Deus (I Pd 3.18). A salvação eterna está em Cristo. O futuro julgamento manifestará o juízo de Deus e cada pecado será justamente punido. Essa punição eterna já foi levada por Cristo Jesus para os que entram pela fé nEle! Há salvação hoje!

Os Julgamentos da Bíblia

Os estudiosos contam sete julgamentos mencionados na Bíblia: O Julgamento na Cruz – I Pd 3:18; O Auto-Julgamento do Salvo – I Co 11:31,32; O Julgamento das Obras do Salvo – Rm 14:10; II Co 5:10; O Julgamento de Israel – Is 1:27; Jl 2:31,32; O Julgamento das Nações – Mt 25:31-33; Ap 20:8,9; O Julgamento dos Anjos – I Co 6:3; II Pd 2:4; Jd 6; O Grande Trono Branco ou O Julgamento dos Ímpios que Morreram – Ap 20:11-15.

Outros categorizam os julgamentos em três períodos distintos: Antes da Segunda Vinda de Cristo – A Cruz, O Tribunal de Cristo, ou O Julgamento das Obras do Salvo; Os Julgamentos Associados com A Segunda Vinda de Cristo – O Julgamento das Nações, de Israel, dos Mártires da Tribulação, e os Julgamentos que Acontecem Depois de Cristo voltar à terra – O Julgamento de Satanás e os Seus Anjos Ímpios, O Grande Trono Branco, ou, O Julgamento dos Ímpios que Morreram.

Você está pronto para esse julgamento? A única salvação é estar com os benefícios do primeiro julgamento, ou seja, o de Jesus na cruz – Jo 3:14-16, 36. Seja salvo hoje se arrependendo dos seus pecados e confiando em Cristo Jesus o Salvador!

Autor: Pastor Calvin Edição gramatical: Edson Basilo 1/2009
Fonte: http://www.palavraprudente.com.br/estudos/calvin_d/escatologia/cap34.html
O espiritual julga = discerne o que lhe é útil, os crentes julgarão o mundo ao lado de Cristo e também julgarão aos anjos caídos. Os julgamentos quanto à eternidade serão efetuados pelo Senhor Jesus. Para maior aprofundamento neste assunto, ver livros de teologia sistemática, http://www.palavraprudente.com.br/estudos/tpaul_s/doutrinabiblica/cap44.html

Published in: on 4 de dezembro de 2012 at 22:39  Deixe um comentário  

Deus pode fazer qualquer coisa?

Diz a Bíblia que Deus é Onipotente: “haveria coisa alguma difícil ao SENHOR? Ao tempo determinado tornarei a ti por este tempo da vida, e Sara terá um filho” (Gn 18:14), “17Ah Senhor DEUS! Eis que tu fizeste os céus e a terra com o teu grande poder, e com o teu braço estendido; nada há que te seja demasiado difícil; 27Eis que eu sou o SENHOR, o Deus de toda a carne; acaso haveria alguma coisa demasiado difícil para mim?” (Jr 32:17,27), “e Jesus, olhando para eles, disse-lhes: Aos homens é isso impossível, mas a Deus tudo é possível.” (Mt 19:26), “Jesus, porém, olhando para eles, disse: Para os homens é impossível, mas não para Deus, porque para Deus todas as coisas são possíveis.” (Mc 10:27), além de múltiplos versos. Assentado isso, observemos algumas passagens.

A primeira é uma totalmente mal empregada, “e estava o SENHOR com Judá, e despovoou as montanhas; porém não expulsou aos moradores do vale, porquanto tinham carros de ferro.” (Jz 1:19), convém o leitor ler a passagem e logo entenderá, alguns insistem que Deus não pôde expulsar os moradores face aos carros de ferro, mas não é fato, a narrativa toda é de Judá, Judá que não expulsou: “1E Sucedeu, depois da morte de Josué, que os filhos de Israel perguntaram ao SENHOR, dizendo: Quem dentre nós primeiro subirá aos cananeus, para pelejar contra eles? 2E disse o SENHOR: Judá subirá; eis que entreguei esta terra na sua mão. 19E estava o SENHOR com Judá, e despovoou as montanhas; porém não expulsou aos moradores do vale, porquanto tinham carros de ferro.” (Jz 1:1,2,19).

Justamente por esta atitude, segue o capítulo 2, lá está a repreensão de Deus a Judá e demais tribos: 1E subiu o anjo do SENHOR de Gilgal a Boquim, e disse: Do Egito vos fiz subir, e vos trouxe à terra que a vossos pais tinha jurado e disse: Nunca invalidarei a minha aliança convosco. 2E, quanto a vós, não fareis acordo com os moradores desta terra, antes derrubareis os seus altares; mas vós não obedecestes à minha voz. Por que fizestes isso? 3Assim também eu disse: Não os expulsarei de diante de vós; antes estarão como espinhos nas vossas ilhargas, e os seus deuses vos serão por laço. 4E sucedeu que, falando o anjo do SENHOR estas palavras a todos os filhos de Israel, o povo levantou a sua voz e chorou. 5Por isso chamaram àquele lugar, Boquim; e sacrificaram ali ao SENHOR. 11Então fizeram os filhos de Israel o que era mau aos olhos do SENHOR; e serviram aos baalins. 12E deixaram ao SENHOR Deus de seus pais, que os tirara da terra do Egito, e foram-se após outros deuses, dentre os deuses dos povos, que havia ao redor deles, e adoraram a eles; e provocaram o SENHOR à ira. 13Porquanto deixaram ao SENHOR, e serviram a Baal e a Astarote. 14Por isso a ira do SENHOR se acendeu contra Israel, e os entregou na mão dos espoliadores que os despojaram; e os entregou na mão dos seus inimigos ao redor; e não puderam mais resistir diante dos seus inimigos. 15Por onde quer que saíam, a mão do SENHOR era contra eles para mal, como o SENHOR tinha falado, e como o SENHOR lhes tinha jurado; e estavam em grande aflição. 23Assim o SENHOR deixou ficar aquelas nações, e não as desterrou logo, nem as entregou na mão de Josué.” (Jz 2:1-5,11-15,23)

É cristalino que eles não expulsaram os inimigos por motivos diversos, e sofreram a consequência disso, os versos 16-22 é uma suma de todo o livro de Juízes, onde mostra o povo seguindo a Deus enquanto havia juiz, com a morte do juiz logo se apostatava. Ainda sobre o mal emprego desta passagem, Deus havia tirado o povo do Egito, isso com mão poderosa, aberto o mar vermelho, sustentado por quarenta anos, tendo feito Israel atravessar o rio Jordão, mesmo enfrentar e vencer diversos adversário mais fortes, é completamente desarrazoado supor que Deus não pode contra um carro de ferro!

A próxima passagem é: “e não podia fazer ali nenhuma obra maravilhosa; somente curou alguns poucos enfermos, impondo-lhes as mãos.” (Mc 6:5), esta expressão não denota incapacidade, fraqueza do Senhor Jesus, inclusive ela é usada noutras partes da Bíblia: “apressa-te, escapa-te para ali; porque nada poderei fazer, enquanto não tiveres ali chegado. Por isso se chamou o nome da cidade Zoar.” (Gn 19:22), “de maneira que o SENHOR não podia por mais tempo sofrer a maldade das vossas ações, as abominações que cometestes; por isso se tornou a vossa terra em desolação, e em espanto, e em maldição, sem habitantes, como hoje se vê.” (Jr 44:22), ainda é importante recordar que Ele é o Autor da fé: “olhando para Jesus, autor e consumador da fé, o qual, pelo gozo que lhe estava proposto, suportou a cruz, desprezando a afronta, e assentou-se à destra do trono de Deus.” (Hb 12:2), é que com tal atitude eles estavam falando: “14E, todavia, dizem a Deus: Retira-te de nós; porque não desejamos ter conhecimento dos teus caminhos. 15Quem é o Todo-Poderoso, para que nós o sirvamos? E que nos aproveitará que lhe façamos orações?” (Jó 21:14,15), muito diferente da atitude correta que deveria ser feita: “e logo o pai do menino, clamando, com lágrimas, disse: Eu creio, Senhor! ajuda a minha incredulidade.” (Mc 9:24).

As últimas são: “para que por duas coisas imutáveis, nas quais é impossível que Deus minta, tenhamos a firme consolação, nós, os que pomos o nosso refúgio em reter a esperança proposta;” (Hb 6:18), “em esperança da vida eterna, a qual Deus, que não pode mentir, prometeu antes dos tempos dos séculos;” (Tt 1:2), é elementar que Deus não pode mentir, pois a natureza dEle é de verdade: Nm 23:19; Dt 32:4; I Sm 15:29; Sl 25:10; 31:5; 33:4; 40:10; 43:3; 57:3,10; 71:22; 86:11,15; 89:14; 91:4; 100:5; 117:2; 108:4; 132:11; 138:2; 146:6; Is 25:1; 65:16; Jr 10:10; Dn 4:37; 9:13; Jo 8:26; 17:17,19; Rm 3:,7; Tt 1:2; Ap 6:10; 15:3, Deus não vai contra Sua própria natureza, por esta razão, jamais irá mentir, ou pecar, pois é Santo, ou cometer alguma injustiça, pois é Justo, etc., tais coisas Ele sequer quer fazer, por evidente, ser contra a natureza dEle, o fato dEle não mentir não o faz menos Onipotente.

Published in: on 3 de dezembro de 2012 at 22:37  Deixe um comentário  

A circuncisão é para ser feita ou evitada?

Os versos apresentados são: “e circuncidareis a carne do vosso prepúcio; e isto será por sinal da aliança entre mim e vós.” (Gn 17:11), “eis que eu, Paulo, vos digo que, se vos deixardes circuncidar, Cristo de nada vos aproveitará.” (Gl 5:2); a resposta é que para os cristãos não se requer mais a circuncisão, importante prosseguir na leitura de Gl: “1Estai, pois, firmes na liberdade com que Cristo nos libertou, e não torneis a colocar-vos debaixo do jugo da servidão. 2Eis que eu, Paulo, vos digo que, se vos deixardes circuncidar, Cristo de nada vos aproveitará. 3E de novo protesto a todo o homem, que se deixa circuncidar, que está obrigado a guardar toda a lei. 4Separados estais de Cristo, vós os que vos justificais pela lei; da graça tendes caído. 5Porque nós pelo Espírito da fé aguardamos a esperança da justiça. 6Porque em Jesus Cristo nem a circuncisão nem a incircuncisão tem valor algum; mas sim a fé que opera pelo amor. 7Corríeis bem; quem vos impediu, para que não obedeçais à verdade? 8Esta persuasão não vem daquele que vos chamou. 9Um pouco de fermento leveda toda a massa.” (Gl 5:1-9).

A circuncisão, como o próprio verso em Gn diz que será “por sinal da aliança entre mim e vós, com o crente, foi pactuado um Novo Testamento, sendo desnecessário o sinal da Antiga Aliança: “porque isto é o meu sangue, o sangue do novo testamento, que é derramado por muitos, para remissão dos pecados.” (Mt 26:28), “O qual nos fez também capazes de ser ministros de um novo testamento, não da letra, mas do espírito; porque a letra mata e o espírito vivifica.” (II Co 3:6), “e por isso é Mediador de um novo testamento, para que, intervindo a morte para remissão das transgressões que havia debaixo do primeiro testamento, os chamados recebam a promessa da herança eterna.” (Hb 9:15), a circuncisão é como figura: “ora, tudo isto lhes sobreveio como figuras, e estão escritas para aviso nosso, para quem são chegados os fins dos séculos.” (I Co 10:11), “de sorte que era bem necessário que as figuras das coisas que estão no céu assim se purificassem; mas as próprias coisas celestiais com sacrifícios melhores do que estes.” (Hb 9:23), aio: “de maneira que a lei nos serviu de aio, para nos conduzir a Cristo, para que pela fé fôssemos justificados.” (Gl 3:24).

Os que insistem na guarda da Lei ou mesmo circuncisão estão voltando atrás, retornando ao Velho Testamento, se obrigando a guardar toda a lei, não compreenderam que o um Testamento sucedeu ao outro.

Published in: on 2 de dezembro de 2012 at 22:33  Deixe um comentário  

Quantos filhos Abraão tinha quando ofereceu Isaque?

A resposta: “e Agar deu à luz um filho a Abrão; e Abrão chamou o nome do seu filho que Agar tivera, Ismael.” (Gn 16:15), “e Abraão pôs no filho que lhe nascera, que Sara lhe dera, o nome de Isaque.” (Gn 21:3), “e disse: Toma agora o teu filho, o teu único filho, Isaque, a quem amas, e vai-te à terra de Moriá, e oferece-o ali em holocausto sobre uma das montanhas, que eu te direi.” (Gn 22:2), “pela fé ofereceu Abraão a Isaque, quando foi provado; sim, aquele que recebera as promessas ofereceu o seu unigênito.” (Hb 11:17). Em outras palavras, se Ismael já era nascido, como Isaque pode ter sido chamado de único e de primogênito? Vamos às Escrituras: “19E disse Deus: Na verdade, Sara, tua mulher, te dará um filho, e chamarás o seu nome Isaque, e com ele estabelecerei a minha aliança, por aliança perpétua para a sua descendência depois dele. 20E quanto a Ismael, também te tenho ouvido; eis aqui o tenho abençoado, e fá-lo-ei frutificar, e fá-lo-ei multiplicar grandissimamente; doze príncipes gerará, e dele farei uma grande nação. 21A minha aliança, porém, estabelecerei com Isaque, o qual Sara dará à luz neste tempo determinado, no ano seguinte.” (Gn 17:19-21), “17Pela fé ofereceu Abraão a Isaque, quando foi provado; sim, aquele que recebera as promessas ofereceu o seu unigênito. 18Sendo-lhe dito: Em Isaque será chamada a tua descendência, considerou que Deus era poderoso para até dentre os mortos o ressuscitar; 19E daí também em figura ele o recobrou.” (Hb 11:17-19).

Não há dúvidas, Isaque era o único com o qual Deus estabeleceria a aliança, o único que levaria a descendência de Abraão, por isso, foi chamado de único  filho como de unigênito filho.

Published in: on 1 de dezembro de 2012 at 22:30  Deixe um comentário  

Quando Deus fez a aliança com Abraão, antes ou depois de Ismael nascer?

Leiamos o concerto em Gn 15: “1Depois destas coisas veio a palavra do SENHOR a Abrão em visão, dizendo: Não temas, Abrão, eu sou o teu escudo, o teu grandíssimo galardão. 2Então disse Abrão: Senhor DEUS, que me hás de dar, pois ando sem filhos, e o mordomo da minha casa é o damasceno Eliézer? 3Disse mais Abrão: Eis que não me tens dado filhos, e eis que um nascido na minha casa será o meu herdeiro. 4E eis que veio a palavra do SENHOR a ele dizendo: Este não será o teu herdeiro; mas aquele que de tuas entranhas sair, este será o teu herdeiro. 5Então o levou fora, e disse: Olha agora para os céus, e conta as estrelas, se as podes contar. E disse-lhe: Assim será a tua descendência. 6E creu ele no SENHOR, e imputou-lhe isto por justiça. 7Disse-lhe mais: Eu sou o SENHOR, que te tirei de Ur dos caldeus, para dar-te a ti esta terra, para herdá-la.” (Gn 15:1-7), “1Sendo, pois, Abrão da idade de noventa e nove anos, apareceu o SENHOR a Abrão, e disse-lhe: Eu sou o Deus Todo-Poderoso, anda em minha presença e sê perfeito. 2E porei a minha aliança entre mim e ti, e te multiplicarei grandissimamente.” (Gn 17:1,2).

Esta questão é proposta nem como sendo uma contradição em si, mas como querendo demonstrar que haveriam dois escritores do livro de Gênesis, o que não é fato, respondendo, Deus simplesmente estava relembrando, renovando a aliança, isso para Abração, como se vê em Gn 15, Abraão não tinha filho algum, agora ele já tinha Ismael, mas o pacto se referia ao próximo filho, Isaque: “15Disse Deus mais a Abraão: A Sarai tua mulher não chamarás mais pelo nome de Sarai, mas Sara será o seu nome. 16Porque eu a hei de abençoar, e te darei dela um filho; e a abençoarei, e será mãe das nações; reis de povos sairão dela.” (Gn 17:15,16), portanto, eliminar qualquer tipo de mau entendimento por parte de Abraão.

No aspecto renovação da aliança e ânimo, podemos ver também em Israel, seja em no livro de Dt, como em Js, especialmente o que segue: “30Então Josué edificou um altar ao SENHOR Deus de Israel, no monte Ebal. 31Como Moisés, servo do SENHOR, ordenara aos filhos de Israel, conforme ao que está escrito no livro da lei de Moisés, a saber: um altar de pedras inteiras, sobre o qual não se moverá instrumento de ferro; e ofereceram sobre ele holocaustos ao SENHOR, e sacrificaram ofertas pacíficas. 32Também escreveu ali, em pedras, uma cópia da lei de Moisés, que este havia escrito diante dos filhos de Israel. 33E todo o Israel, com os seus anciãos, e os seus príncipes, e os seus juízes, estavam de um e de outro lado da arca, perante os sacerdotes levitas, que levavam a arca da aliança do SENHOR, assim estrangeiros como naturais; metade deles em frente do monte Gerizim, e a outra metade em frente do monte Ebal, como Moisés, servo do SENHOR, ordenara, para abençoar primeiramente o povo de Israel. 34E depois leu em alta voz todas as palavras da lei, a bênção e a maldição, conforme a tudo o que está escrito no livro da lei. 35Palavra nenhuma houve, de tudo o que Moisés ordenara, que Josué não lesse perante toda a congregação de Israel, e as mulheres, e os meninos, e os estrangeiros, que andavam no meio deles.” (Js 8:30-35).

“14Agora, pois, temei ao SENHOR, e servi-o com sinceridade e com verdade; e deitai fora os deuses aos quais serviram vossos pais além do rio e no Egito, e servi ao SENHOR. 15Porém, se vos parece mal aos vossos olhos servir ao SENHOR, escolhei hoje a quem sirvais; se aos deuses a quem serviram vossos pais, que estavam além do rio, ou aos deuses dos amorreus, em cuja terra habitais; porém eu e a minha casa serviremos ao SENHOR. 16Então respondeu o povo, e disse: Nunca nos aconteça que deixemos ao SENHOR para servirmos a outros deuses; 17Porque o SENHOR é o nosso Deus; ele é o que nos fez subir, a nós e a nossos pais, da terra do Egito, da casa da servidão, e o que tem feito estes grandes sinais aos nossos olhos, e nos guardou por todo o caminho que andamos, e entre todos os povos pelo meio dos quais passamos.” (Js 24:14-17), excluindo portanto a suposta multiplicidade de escritores, bem como alguma eventual contradição.

Published in: on 30 de novembro de 2012 at 22:25  Deixe um comentário